Uma
questão de escolha.
Spoilers Abaixo:
Enfim,
após “séculos” sem uma das séries mais adoradas (não sem razão), atualmente,
The Vampire Diaries retorna. E como retorna. “Growing Pains” é uma premiere que
traz todas as qualidades de TVD e marca o início de uma nova fase da série,
além de dar uma pequena ideia do que vem por aí.
Podemos
ver que esse episódio veio com o objetivo de colocar novamente em questão as escolhas
de Elena. Só que agora, confrontando-as com as suas consequências. A primeira
delas é a transformação em vampira. Assim que nos demos conta que a série
tomaria esse rumo (transformar a personagem em um dos seres que ela não queria
se tornar), abrimos mão de todo um leque de possibilidades (relação entre um
humano e um vampiro). Não reprovo de maneira alguma a atitude dos roteiristas,
pelo contrário, essa decisão foi e é importante, primeiramente, para mostrar
que eles sabem para onde querem levar a série e a segurança que eles têm ao fazer
essas manobras na história. Tio Kevin e tia Julia não fazem nada em vão.
Evidenciando
ainda mais a mudança de Elena temos “as sensações”. Um ótimo recurso nesse
episódio foi colocar as experiências da personagem em primeiro plano. A conexão
feita entre o telespectador e a história se torna mais real e consegue atingir
(ainda mais) o público. Isso traz também a questão do conflito entre a “antiga” humanidade dela e
os novos instintos advindos da transformação.
Ainda
sobre os confrontos, chegamos à parte em que Elena lembra tudo o que Damon havia
feito com ela (lembranças apagadas) e, diferente do que [(eu)] imaginávamos, a
dúvida foi não foi implantada. Elena se sente dividida, mas a liberdade que
Stefan (♥) dá a ela é algo que não a deixa
dependente, de certa forma, o que ela sempre quis. Ela não que ser a menininha
indefesa que precisa de alguém que lute as batalhas por ela, ela quer alguém
que a apoie e, apesar de tudo, é isso que fortalece “Stelena”.
Em outro núcleo do episódio temos Bonnie, a bruxa Fodona (só que não),
tentando, como sempre, resolver tudo com magia. É até engraçado ver que esse
recurso, já utilizado diversas vezes na série, não se perde. Sempre há uma
maneira para a que a magia resolva as coisas, mas dessa vez parece que as
coisas mudaram. A participação da avó de Bonnie e os resultados das escolhas da
neta para o espírito de uma das pessoas mais queridas pela personagem podem
trazer um novo rumo para o núcleo das bruxas em Mystic Falls, pois a reação de
Bonnie é imprevisível, dadas as circunstâncias.
“Klaroline” é outro ótimo momento da premiere. Candice Accola (sempre
linda) tem uma boa química com ambos atores com quem faz par romântico (Michael
Trevino e Joseph Morgan) mas é inegável que essa tensão entre Klaus e Caroline
está rendendo bem mais que o nosso casal tradicional, porém não acho que passe
disso, pelo menos, por enquanto.
Um pouco avulso aos outros núcleos, temos Matt. O único “normal” na
história. O personagem é bem previsível quanto ao acontecido e se culpa pela
transformação de Elena. Vendo por um lado, ele é o ponto de ligação ao mundo
humano dentro da série, porém, comparando aos demais, ele se torna chato. Espero
que os roteiristas consigam aproveitá-lo melhor nesta temporada. :/
Esse episódio, como vocês já leram, traz momentos ótimos, mas nada,
NADA!!!, supera Claire Holt e sua Rebekka frustrada com o seu conceito de
família em “Growing Pains”. Desde a primeira aparição de dela neste episódio
vimos que apesar de tudo o Klaus fez com ela e a família, ela ainda o tinha
como irmão (mau, mas querido). E o show que ela deu na cena do confronto com
Klaus ao final da premiere mostra o quão machucada ela estava (juntando isso ao
fato de ele ter salvo Caroline ao invés dela). Além disso, a atriz consegue
passar facilmente a dor da personagem para quem assiste (e isso não se vê muito
na TV hoje em dia, principalmente na CW, hihi) e por isso considero essa a melhor cena
desse episódio.
Outro bom momento da personagem é quando ela percebe a força do relacionamento de Stefan e Elena. E esse amor que, notavelmente, ela nunca teve, se torna tão forte (e frustrante para a personagem) que faz com que ela se "renda" ao casal e tente ajudá-los, claro, ajudando a si mesma no percurso. Sempre simpatizei com a personagem (apesar da bitchness, sempre presente em peso) e isso a deixa mais verdadeira diante de toda a história. ♥. Mais um ponto para Claire Holt.
Tudo que nos resta agora é esperarmos o 4x02 – Memorial, para acompanharmos o desenrolar desses fatos,
principalmente, o BOOM que foi o cliifhanger ao final do episódio. O que o
Pastor tentou fazer ali? (Porque ele claramente ainda está vivo, afinal, ele
ainda não deu o que tinha que dar na série – Como ele sobreviveu?) O que acontecerá
com a galerinha de Mystic Falls? Enfim, só podemos roer as unhas e esperar até
que o release mais próximo chegue até nós! Abraços!
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