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terça-feira, 16 de outubro de 2012

The Vampire Diaries - S04E01 - Growing Pains (Season Premiere)



Uma questão de escolha.

Spoilers Abaixo:


Enfim, após “séculos” sem uma das séries mais adoradas (não sem razão), atualmente, The Vampire Diaries retorna. E como retorna. “Growing Pains” é uma premiere que traz todas as qualidades de TVD e marca o início de uma nova fase da série, além de dar uma pequena ideia do que vem por aí.

Podemos ver que esse episódio veio com o objetivo de colocar novamente em questão as escolhas de Elena. Só que agora, confrontando-as com as suas consequências. A primeira delas é a transformação em vampira. Assim que nos demos conta que a série tomaria esse rumo (transformar a personagem em um dos seres que ela não queria se tornar), abrimos mão de todo um leque de possibilidades (relação entre um humano e um vampiro). Não reprovo de maneira alguma a atitude dos roteiristas, pelo contrário, essa decisão foi e é importante, primeiramente, para mostrar que eles sabem para onde querem levar a série e a segurança que eles têm ao fazer essas manobras na história. Tio Kevin e tia Julia não fazem nada em vão.

Evidenciando ainda mais a mudança de Elena temos “as sensações”. Um ótimo recurso nesse episódio foi colocar as experiências da personagem em primeiro plano. A conexão feita entre o telespectador e a história se torna mais real e consegue atingir (ainda mais) o público. Isso traz também a questão do  conflito entre a “antiga” humanidade dela e os novos instintos advindos da transformação.

Ainda sobre os confrontos, chegamos à parte em que Elena lembra tudo o que Damon havia feito com ela (lembranças apagadas) e, diferente do que [(eu)] imaginávamos, a dúvida foi não foi implantada. Elena se sente dividida, mas a liberdade que Stefan (♥) dá a ela é algo que não a deixa dependente, de certa forma, o que ela sempre quis. Ela não que ser a menininha indefesa que precisa de alguém que lute as batalhas por ela, ela quer alguém que a apoie e, apesar de tudo, é isso que fortalece “Stelena”.

Em outro núcleo do episódio temos Bonnie, a bruxa Fodona (só que não), tentando, como sempre, resolver tudo com magia. É até engraçado ver que esse recurso, já utilizado diversas vezes na série, não se perde. Sempre há uma maneira para a que a magia resolva as coisas, mas dessa vez parece que as coisas mudaram. A participação da avó de Bonnie e os resultados das escolhas da neta para o espírito de uma das pessoas mais queridas pela personagem podem trazer um novo rumo para o núcleo das bruxas em Mystic Falls, pois a reação de Bonnie é imprevisível, dadas as circunstâncias.

“Klaroline” é outro ótimo momento da premiere. Candice Accola (sempre linda) tem uma boa química com ambos atores com quem faz par romântico (Michael Trevino e Joseph Morgan) mas é inegável que essa tensão entre Klaus e Caroline está rendendo bem mais que o nosso casal tradicional, porém não acho que passe disso, pelo menos, por enquanto.

Um pouco avulso aos outros núcleos, temos Matt. O único “normal” na história. O personagem é bem previsível quanto ao acontecido e se culpa pela transformação de Elena. Vendo por um lado, ele é o ponto de ligação ao mundo humano dentro da série, porém, comparando aos demais, ele se torna chato. Espero que os roteiristas consigam aproveitá-lo melhor nesta temporada. :/





Esse episódio, como vocês já leram, traz momentos ótimos, mas nada, NADA!!!, supera Claire Holt e sua Rebekka frustrada com o seu conceito de família em “Growing Pains”. Desde a primeira aparição de dela neste episódio vimos que apesar de tudo o Klaus fez com ela e a família, ela ainda o tinha como irmão (mau, mas querido). E o show que ela deu na cena do confronto com Klaus ao final da premiere mostra o quão machucada ela estava (juntando isso ao fato de ele ter salvo Caroline ao invés dela). Além disso, a atriz consegue passar facilmente a dor da personagem para quem assiste (e isso não se vê muito na TV hoje em dia, principalmente na CW, hihi) e por isso considero essa a melhor cena desse episódio.

Outro bom momento da personagem é quando ela percebe a força do relacionamento de Stefan e Elena. E esse amor que, notavelmente, ela nunca teve, se torna tão forte (e frustrante para a personagem) que faz com que ela se "renda" ao casal e tente ajudá-los, claro, ajudando a si mesma no percurso. Sempre simpatizei com a personagem (apesar da bitchness, sempre presente em peso) e isso a deixa mais verdadeira diante de toda a história. ♥. Mais um ponto para Claire Holt.

Tudo que nos resta agora é esperarmos o 4x02 – Memorial, para acompanharmos o desenrolar desses fatos, principalmente, o BOOM que foi o cliifhanger ao final do episódio. O que o Pastor tentou fazer ali? (Porque ele claramente ainda está vivo, afinal, ele ainda não deu o que tinha que dar na série – Como ele sobreviveu?) O que acontecerá com a galerinha de Mystic Falls? Enfim, só podemos roer as unhas e esperar até que o release mais próximo chegue até nós! Abraços!

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