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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Glee S04E04 - The Break-Up



Spoilers abaixo
Após uma bomba solta no último episódio, consagrado como um dos maiores plot twists da (ainda no começo) fall season, voltamos com um clima tipicamente de Glee após seus choques em seus plots, como se nada acontecesse, e claro que isso é sempre um recurso interessante, nos dá uma curiosidade de saber como foi a reação de Finn no fim das contas, e essa sensação, alinhada com o desfecho, foi o que fez esse episódio maravilhoso!

Temos nesse episódio um desenvolvimento começa no episódio anterior, com Finn encontrando Rachel, toda produzida, com Brody, deitado, e o durante o declínio dessa relação, durante o episódio, dá-se inicio ao declínio de muitos casais... Mas o mais impressionante desse desenvolvimento foi o motivo de cada uma das separações, todas foram muito coerentes e impressionantemente reais.

Há gente que reclame do excesso de falta de sentido em Glee, daí que eu discordo de todos, a série tem lapsos de consciência em sequências de distúrbio, fala por uma língua que, de tão intensa e rápida, as vezes passa com seu sentido sem fazer sentido, ou com seu total sentido minimizado. E esse episódio mostra que, quando quer, faz algo mais direto, mas sem fugir muito de sua estrutura.

O episódio gira em torno de como é difícil manter uma relação a distância, e vemos isso logo no início com Blaine e Britanny conversando sobre a mágica que era quando estavam juntos de quem amavam e como isso se esvaeceu quando eles se foram, mas por que não continuar vivendo isso? Finn, que não se deu bem no exército, vai se questionando sobre isso, porque afinal ele deveria viver a sombra de Rachel e ser obrigado a seguir um destino que não condiz com suas ambições sendo que nem em sintonia eles estão mais? Paralelamente vemos Blaine sendo ignorado por Kurt e seus excessos de afazeres, levando-o a ir atrás de outra pessoa que pudesse retirá-lo da solidão, ou apenas satisfazer sua carência, ou seja, a mesma posição que Rachel estava quando chegou a NY. No outro núcleo temos Santana voltando a Ohio, ela percebe que a distância está fazendo Britanny se apegar a coisas que não farão bem para ela. Vemos também Professor Shue sendo selecionado para o comitê de artes, porém ele bate com a cara na parede ao pensar que Emma o seguiria em sua carreira, fugindo de uma própria carreira.

Ou seja, vemos 4 pontos decorrentes dos relacionamentos a distância, o fazer a traição, o lidar com a traição, a ambição e a falta dela.

E claro, tudo acaba na pior das situações, pior e mais coerente, pois cai entre nós, relacionamentos a distância não dão certo, e a série nos passa os argumentos mais convincentes e coerentes que pudéssemos ter em uma série do tipo, afinal, quem aguentaria a falta de informações do conjugue e tendo que lidar com a solidão e com os próprios desejos? Quem aguentaria ver alguém se permitindo a ter experiências claramente ruins por causa da solidão? Quem aguentaria desistir de suas ambições para apenas seguir outra pessoa?

E foi com essas premissas que Glee fez esse episódio fantástico, mas claro que não só de plots sérios, temos também os plots menos reais, alguns para preparar uma situação, como o impossível plot arrebatamento, onde tivemos uma das sequências mais absurdas de Glee, aonde infernos alguém levaria aquilo a sério? Em Glee, claro. E no final foi apenas uma cena para ressaltar a falta de carisma de Kitty. As cenas de Marley e Jake foram legais e bonitinhas, eles conversando na cafeteria foi legal e mostrou um outro lado de Jake, percebe-se aqui que os roteiristas estão deixando os personagens mais equilibrados, deixando um pequeno incomodo referente a personalidade de Jake que foi vendida como explosiva...

E por último e mais importante temos que falar sobre o apelo emocional do episódio. Muitas pessoas choraram horrores, e outras não choraram, como eu, mas ninguém pode discordar que ele foi muito bem construído. Ai você deve estar se perguntando o porque de eu não ter chorado se eu chorei em 'O porquinho atrapalhado na cidade', eu respondo, confesso que não sou de me deixar envolver por um drama proposital, e sim sou mais facilmente acertado por dramas mais naturais. Por exemplo, achei a performance de Blaine e Santana um pouco forçassão de barra, pois eram músicas tristes com cara de choro, agora, por exemplo, a cena de Burt no primeiro episódio, aquilo era a maestria do drama, aquela cena que nos toca pela simplicidade porém com um tema pesado, uma coisa mais simples e mais natural, sabe? Eu sei que é difícil explicar quando se fala em sensações, porém para mim essas cenas não tiveram esse apelo... Já a cena de Will com Emma foi muito boa, creio que seja mais por Jayma que tem um apelo dramático muito grande, acho que ela deveria investir mais nisso.
Não quero soar prepotente, apenas quero deixar claro como me senti no episódio, talvez se fosse em outro momento, onde eu estivesse mais vulnerável sentimentalmente, acontecesse de eu imergir mais nessas cenas, porém, DE MANEIRA ALGUMA, tiro o mérito da série sobre essas partes, foram magnificamente apresentadas e desenvolvidas.

Sobre as músicas, todas foram ótimas, e digo com razão, uns dos melhores episódios nesse quesito. Destaques para: Barely Breathing e Give Your Heart a Break.

Músicas do episódio:

Barely Breathing (Duncan Sheik) - Blaine Anderson e Finn Hudson
Give Your Heart a Break (Demi Lovato) - Rachel Berry e Brody Weston
Teenage Dream (Katy Perry) - Blaine Anderson
Don't Speak (No Doubt) - Finn Hudson, Blaine Anderson, Rachel Berry e Kurt Hummel
Mine (Taylor Swift) - Santana Lopez
The Scientist (Coldplay) - Finn Hudson, Blaine Anderson, Santana Lopez, Kurt Hummel,Brittany Pierce, Will Schuester, Emma Pillsbury e Rachel Berry

MVP: Finn (Cory Monteith).
Grade: A.






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