Achei bizarra a ideia de roteirizar um filme, baseado em um
jogo que no Brasil é conhecido como batalha naval. Já estava claro que a Hasbro
ia apoiar o projeto depois do sucesso dos ruins ‘’transformers’’. Mas não é que deu certo? Eu fui assistir ao
filme, já imaginando um Transformers 0.2, mas me enganei. Claro, a premissa é a mesma, mas souberam
fazer direitinho.
A cena inicial do filme, mostra a equipe da NASA descobrindo
um novo planeta no sistema solar, que está á mesma distancia que a terra tem do
sol. É quase uma ‘’terra 2’’. Então,
eles colocam um satélite em orbita do planeta, fazendo sinal com ele. Só que os alienígenas (que são robôs) dão
retorno ao sinal e vem em direção ao planeta terra.
O protagonista da
vez, é um rapaz da marinha americana (Taylor Kitsch), que é irresponsável e
imaturo, (clichê de sempre) e namora a filha do general e quer pedir a mão dela
em casamento. Ele irá fazer isso depois que voltarem de um treinamento em alto
mar. Se eles voltarem, porque é nesse tempo que os alienígenas entra em ação e
forma um tipo de barreira onde ninguém entra e ninguém sai. As táticas de
ataque no filme, lembram bastante as regras do jogo original, e isso torna a
batalha bem interessante.
Os efeitos visuais no filme são incríveis, muitas explosões
no estilo Michael Bay (só que menos exagerando) e bastante câmera lenta. Uma
coisa que me chamou a atenção foi a fotografia, e vou dizer porque. Sabe,
aqueles feixes de luzes azul marca registrada nos filmes de J.J. Abrams? Então,
o filme de Peter Berg tem muito disso. Seria algum tipo de referencia ao grande
cineasta? Enfim... No filme todo a cor predominante é o azul (bem obvio) mas de
uma forma bem artificial que funcionou bem. Gostei também das paisagens
naturais do filme. A musica poderia ser um pouco menos barulhenta.
Agora vamos falar do elemento markentig do
filme, a cantora Rihanna. E ela fez bonito viu? Gostei bastante da atuação da
cantora de Barbados. Ainda mais, se levar em consideração que esse é o primeiro
filme da moça, que está presente em toda a projeção e não como tapa buraco.
Resumindo tudo, o filme é bom e cumpri o que promete. Muita
ação, efeitos visuais e ainda sobra tempo para a lição de moral, que ‘’transformers’’
de Bay, não tem.
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