“Em
muitas noites escuras, pessoas a viam caminhando ao longo do rio, chorando
pelos seus filhos.”
Entrando num “clima hispânico”, Grimm
esta semana trouxe uma antiga lenda mexicana à tona. No “Día de los Muertos”, o bom e velho Halloween ou Dia das Bruxas,
Nick enfrenta algo que nenhum dos seus antepassados deu conta: La Llorona. A lenda tem muitas variantes
e origens, remonta as mitologias pré-hispânicas e, pra resumir, conta a
história de uma mulher extremamente bonita e orgulhosa que afoga seus filhos
por vingança, por seu marido a ter abandonado por uma mulher mais jovem e que
se arrependeu logo em seguida, se afogando também ao tentar salvar as crianças
já mortas. Sua alma foi condenada então a vagar pela Terra chorando e se lamentando
pelo crime cometido. Era uma forma de manter todos em casa à noite, pois diziam
que ela raptava crianças por achar que eram seus filhos.
Nick recebe a ajuda de Juliette como
tradutora, já que o pai do primeiro garoto raptado só falava espanhol e durante
todo o episódio ela esteve em contato com uma mulher que afirmava que o garoto
tinha sido raptado por La Llorona. A
mulher percebe o arranhão na mão dela e conta como tudo ocorreu, deixando Juliette
bastante incomodada. Enquanto isso chega a Portland uma detetive, Valentina Spinoza, uma Wesen parecida a um
tigre, uma Balam. Valentina deixa Nick
e Hank a par de tudo que ela sabe sobre o caso do garoto desaparecido e dá
valiosas informações, pois tudo o que ela fez nos últimos anos foi perseguir La Llorona. O modus operandi dela é sempre o mesmo: no dia do Halloween aparece
chorando, rapta dois meninos e uma menina em locais próximos a rios (curiosamente
onde há três braços de rios), os afoga juntos e, antes da meia-noite, some. Os
corpos são encontrados muito longe de onde as crianças foram raptadas ou nunca
são achados.
Hank e Nick começam a correr contra
o tempo e mais duas crianças foram raptadas. O problema é que Valentina não contou
a história toda e o FBI está atrás dela. Interrogada pelo Capitão Renard, conta
que uma das crianças era seu sobrinho e que estava com ela quando foi raptado.
Ela viu La Llorona. Seu sobrinho
nunca apareceu e ela foi expulsa da polícia por ter ficado obcecada pelos crimes.
O FBI desconfia que ela possa ter algum envolvimento, mas Nick lhe dá crédito,
arriscando seu pescoço, acreditando em sua história. Após pesquisar, junto a
Hank, nos livros do trailer, percebe que tudo o que Valentina contou coincide
com as várias anotações de seus antepassados e consegue uma pista importante: o
local onde ela afoga as crianças.
Chegando a tempo de salvar as
crianças, Nick trava uma luta dentro d’água com La Llorona e, por pouco, não é afogado, mas a mulher desaparece no
fundo do rio. Hank pergunta repetidas vezes durante o episódio se agora eles
acreditam em fantasmas e Valentina responde na última vez que ele pergunta: “Não
saberemos por mais um ano”.
Bem, apesar de ter sido um episódio
bem legal pela lenda hispânica, estou ficando meio desanimada com a
participação de alguns personagens, ou a não participação, melhor dizendo.
Monroe não vem mais tão ativo depois que Hank passou a conhecer o mundo Wesen. Neste episódio o único contato
dele com Nick foi por Nick ter levado uma arma medieval para ele colocar em um
boneco em sua varanda que amassa abóboras e, detalhe, o Halloween pra Monroe é
melhor que o Natal, a casa dele estava tão enfeitada que mais parecia um parque
de diversões em versão terror. Outro que ainda não consegui digerir muito bem (estou
desconfiada de que ele participa de algo muito maior) é o novo estagiário bobalhão
da delegacia. Pareceu-me bem falso esse jeito trapalhão, como se ele quisesse
se mostrar um completo idiota propositadamente. E Renard, cada vez mais
misteriosas as cenas que envolvem o charmoso Capitão. Apareceu avaliando a
ficha de Adalind, descobrindo que ela esteve em Viena, além de uma conversa por
telefone com não-se-sabe-quem, sobre Duvall, se ele tinha entregue alguém, já
que seu corpo foi encontrado com sinais de tortura. Bastantes coisas pra se pensar
para os próximos episódios, não?!
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