"Eu me lembro de você. Você é a pessoa que era legal comigo. Eu gosto de você."
Spoilers Abaixo.
Não há como começar a comentar o
sétimo episódio de Grimm, The bottle imp,
sem dar uns suspiros. Explico: tadinho de Nick, depois de ter a alegria de
escutar um “I remeber you” de sua
amada Juliette, tem que acordar com o toque do despertador... Que malvados,
hein, Alan DiFiori (roteirista) e Darnell
Martin (diretor)?!
Nick e Hank têm mais um dia cheio
depois que um frentista é brutalmente assassinado. O rastro deixado pelo
assassino é bem visível: imagens de uma câmera de segurança (que revelam a
garota, a filha de 9 anos, que o acompanha) e números de cartões de crédito recusados
levam os detetives ao endereço do suspeito. Confesso que achei bastante óbvio,
mas não desconfiei de nada. Chegando à casa do Wesen, um Drang-Zorn, eles
encontram a esposa dele quase inconsciente, muito machucada, mas não conseguem
nenhuma informação mais relevante com ela. Dos objetos recolhidos na casa, um laptop
chama a atenção do Sargento Wu, que recupera informações de navegações e
documentos salvos pelo Dran-Zorn: tudo
relacionado a armas e contêineres. Enquanto o Sargento Wu tenta achar de onde é
uma foto que revela um suposto esconderijo, Nick e Hank vão até o trailer Grimm
tentar saber que tipo de Wesen seria
Bill, o suspeito. No trailer, além de folhear os livros, Nick mostra a Hank seu
arsenal, parecendo duas crianças trelosas mexendo nas armas dos pais, até que
Hank se dá conta de que a arma que segura tem munição para derrubar elefantes e
se lembra que é exatamente o mesmo tipo de bala que matou Oleg Stark, um Siegbarste, um ogro que quase o matou. Nick então revela que quem
salvou sua vida foi Monroe e que fez o mesmo por ele várias vezes.
E, por falar em Monroe,
infelizmente sua participação neste episódio não fez jus ao ótimo Silas Weir
Mitchell. A história que envolveu Monroe foi totalmente desconectada do roteiro
principal. Monroe, ao tentar ajudar Rosalee a cuidar da loja, vende um
medicamento equivocado a um cliente e a troca de um dos ingredientes o fez ir
verificar como o cliente estava. Chegando à casa de Leroy, o tal cliente, o vê
agindo como um louco e proferindo umas palavras que, me parece, só um Wesen poderia entender. Mas ele consegue
resolver a situação, dando um antídoto ao coitado do Leroy.
Voltando à trama principal, Juliette
surpreende Nick ao ir visita-lo na delegacia, mas ao ver o Capitão Renard, ela
fica bastante desconcertada e acaba indo embora rapidinho. O que surpreende é
que o Capitão, enquanto conversa com Adalind ao celular sobre a morte da
sua mãe, sem perceber, digita o nome de Juliette várias vezes! Aí vai ter
coisa!
O fim do episódio traz os
detetives conseguindo a localização aproximada de onde Bill e sua filha
poderiam estar e resgatando a menina. A caçada ao Drang-Zorn se estende ao hospital em que sua mulher se recupera e
lá Nick descobre que a pequena April está descontrolada, sua Woge ocorreu antes do esperado, o que deveria
acontecer após os treze anos. Boa reviravolta no casa. A garota-texugo foi encaminhada a um lar adotivo
temporário, até que sua mãe se recuperasse, mas assim que chega ela perde o
controle e ataca o “pai”. Nick e Hank chegam exatamente neste momento e April é levada em custódia. Nick garante que a menina ficará sob a guarda de
uma carcereira, uma Wesen com aspecto
de leão, acho que uma Lowen, mas o
que assusta é como April olha pra Nick, meio sinistra essa parte. Assim que a Lowen sai da sala, Nick recebe um
telefonema de Juliette, perguntando-o se deve fazer jantar para dois a luz de
velas e, óbvio, ele concorda. Adorei o fato de Juliette estar se esforçando
para tentar lembrar de Nick, e a cena seguinte é muito fofa com Nick sugerindo
que eles costumavam dançar em momentos como aquele. Suspiros novamente, já que
os pombinhos dançam agarradinhos e se doam aos beijos. Mas, como diz o ditado,
felicidade de pobre dura pouco e nosso Grimm favorito está literalmente
paupérrimo em termos de amor! Juliette enxerga o charmoso Capitão Renard em vez
de Nick e o solta imediatamente. Ele pergunta a ela o que há de errado e ela
diz: Me!
Final de tirar o fôlego de quem é romântico, dá uma pena danada de Nick e uma questão é levantada: será que o feitiço que Adalind usou contra Juliette a fez se apaixonar inconscientemente por Renard, já que foi ele quem a beijou para despertá-la? Mas, isso não explica o porquê de Renard também estar pensando nela, não é? Acho que, além de se tornar mais violento e cada vez mais apelar para o off-book, Nick ainda verá a mulher que ama deixá-lo por outro. Talvez tudo isso seja parte do que é realmente ser um Grimm.
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