Desde que saiu a premissa do novo longa inspirado no conto
da branca de neve, eu fiquei com um pé atrás.
Não conseguia idealizar na cabeça um bom filme de comedia com a Branca
de neve, que não fosse ‘’sujo’’. Logo
quando saiu o trailer e os pôsteres, achei tudo muito caricato em relação ao
figurino exagerado e direção de arte que pareciam com palcos teatrais. A
questão é que tudo isso mudou assim que comecei a ver o filme, mesmo achando
todo o figurino exagerado mas ainda sim bonito e trabalhado. Em relação a
direção de arte, poderia resaltar o exterior do castelo que é muito minimalista
(não tinha visto nada assim) e no interior uma arquitetura bem diferenciada com
perspectivas incomuns.
Mas vamos para a história. O roteiro se mostra bem diferente
do conto original, o filme mostra a visão do diretor indiano Tarsem Singh que
se você não perceber a referencia a sua cultura durante o longa, vai poder
obsevar no creditos finais. No filme, a
rainha malvada (Julia Robert) perfeita no papel, foi casada com o pai de Branca
de neve antes dele desaparecer na
floresta, desde então Branca de neve quase não saia do castelo, mas quando sai
em um certo dia, encontra o príncipe (Armie Hammer) que vai parar no castelo
como pretendente para a rainha má, enquanto ela manda seu braço direito matar
Branca na floresta (preciso dizer que ele não consegui matar ela?). Branca
então se junta aos sete anões (que não tem os mesmos nomes do original)que
foram ridicularizados pela rainha no passado, para derruba-la do trono.
No final, Singh entrega um filme leve e divertido com piadas
previsíveis mas que em certos momentos vai fazer você rir pela inocência.
Muitos falaram mal em relação a isso, o fato do filme ser muito puro com piadas
ingênuas, fazendo jus a classificação livre. Mas é como sempre digo, entre um
filme de comédia inocente e um ‘’sujo’’, eu prefiro o inocente.
*Ah, a cena final do filme é muito fofinha.
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